sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Coleção Fuá - Riscando os animais


Editora: Inhouse
Categoria: Infantojuvenil
ISBN: 978-85-7899-087-9
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura Formato: 21 x 21 24 págs.
Ilustrações: Paulo Branco

Coleção Fuá - Riscando os animais é o primeiro livro de uma série que ensinará a criançada a desenhar, além de curtir uma divertida história. Ele retrata uma confusão na selva que começou com um grito aturdido do leão.

Nesta primeira aventura, a premiada escritora Simone Pedersen (seis livros infantis publicados) deu vida aos traços de Paulo Branco, conceituado artista plástico (que há mais de 30 anos leciona desenho e técnica de pintura e já foi indicado o melhor desenhista de humor do Estado de São Paulo), que nos apresenta um passo a passo de como desenhar animais como o tigre, a girafa, macaco, cachorro, papagaio, e tantos outros presentes no livro e na selva.

Coleção Pá-Pum - poetando e desenhando


Editora: Komedi
Categoria: Infantojuvenil
ISBN: 978-85-7582-581-5
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura Formato: 20 x 20 24 págs.
Ilustrações: Paulo Branco

Os poemas são sementes de amor à literatura, que, plantadas em tenra idade, hão de florescer por toda a vida. Os desenhos são sementes de liberdade, que, cultivadas em solo fértil, germinarão em árvores de criatividade.

A Coleção Pá-Pum veio com o inovador conceito de agregar à literatura o brincar, incluindo técnicas simples de desenho, permitindo ao leitor – de todas as idades – interagir com os personagens e eternizá-los em sua vida.

Sara e os óculos mágicos


Editora: Inhouse
Categoria: Infantojuvenil
ISBN: 978-85-7899-056-5
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura Formato: 21 x 21 24 págs.
Ilustrações: Paulo Branco

Depois do exame, ficou constatado que Sara precisava de óculos. Ela ficou tensa. Como seria usar óculos?

Sara era uma menina espevitada e que gostava de ler, mas sempre quando lia sentia fortes dores de cabeça. Sua mãe a levou num médico muito bom, um tal de "Oftalmo", e que dizia que "os olhos eram a porta da alma".

Ficara assustada quando soube da noticia, revelada através de nomes estranhos, que teria de usar óculos.

Sara foi com a mãe até uma loja comprar seus óculos novos. Lá havia uma infinidade deles, mas a menina escolhera um cor de rosa. No outro dia, quando estava a caminho da escola, descobriu que seus óculos eram mágicos, e passou a ver um mundo bem mais colorido, diferente.

Mas seus coleguinhas de classe não entendiam que a menina usava aqueles óculos por necessidade, não por estética, e começaram a rir dela. Sara estava sofrendo o famoso Bullying, que é a discriminação e maus-tratos que crianças sofrem em sala de aula.

Sara muito triste, abandonou seus óculos mágicos e passou a ver o mundo miudinho novamente. E triste se isolou. Nem mais queria ir à escola.

A mamãe da ex-serelepe resolveu ir até a escola e conversar com a professora sobre o caso. A professora pensou e achou uma alternativa: levou um monte de mascaras e tapa-olhos, iguais aos dos piratas, e fez uma dinâmica com a sala. A princípio, a criançada adorou a brincadeira, mas no final do dia perceberam que aquilo atrapalhava e incomodava suas visões. Através daquela dinâmica perceberam que Sara usava óculos por necessidade, e não por modismo, e acabaram entendendo o problema da menina.

Simone Pedersen, com uma narrativa simples e gostosa, conta a história de uma menina que sofre uma das variadas facetas do Bullying, triste verdade que assola o mundo escolar dos dias de hoje. E demonstra que através de atitudes da mãe - que percebeu logo a mudança comportamental da filha - e da professora - que fez um plano pedagógico e um projeto para conscientizar seus alunos sobre o fato – há como mudar essa realidade.

A ilustração de Paulo Branco, toda colorida e repleta de detalhes, é outro ponto positivo do livro. Seus desenhos dialogam com o texto da autora e com você, leitor.

A vila encantada


Editora: Inhouse
Categoria: Infantojuvenil
ISBN: 978-85-7899-061-9
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura Formato: 21 x 21 24 págs.
Ilustrações: Paulo Branco

A Vila encantada ficava numa floresta distante, lá os animais se encontravam para aprender sobre a vida, desenvolver suas capacidades. Aprendiam também a dançar, cantar, pintar, além de ler, escrever e contar. Para chegar até esse lugar mágico os animais tinham de percorrer diferentes caminhos.

Havia animais especiais, por exemplo, o coelhinho sem rabo e o gatinho que não sabia miar, mas todos eram respeitados e aprendiam a viver com suas limitações e se destacavam em outras áreas.

Ali também havia uma preocupação com o meio ambiente, todos respeitavam a natureza, a mantinha limpa e preservava-a. quando os humanos visitavam aquele lugar eram recebidos com muito amor e carinho e percebiam a áurea especial que circundava aquele lugar.

A autora traz à tona, em uma trama envolvente e divertida, temas transversais como o convívio com a diferença e a consciência sócio-ambiental, visto que alguns personagens possuem certas deficiências físicas, e todos se preocupam em preservar a floresta que habitam. A ilustração do renomado Paulo Branco aguça ainda mais a imaginação e dá vida àquele mágico lugar.

Conde Van Pirado nas terras de Culadrá


Editora: Inhouse
Categoria: Infantojuvenil
ISBN: 978-85-7899-055-8
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura Formato: 21 x 21 24 págs.
Ilustrações: Paulo Branco

A história se passa em "Percisvania", uma cidade diferente e que fica escondida entre os vales das "Terras de Culadrá", onde habitam pessoas quase normais.

O prefeito da cidade Conde Van Percis é casado com Condessa Van Vânia e juntos tiveram Van Pirex (uma menina) e Van Pirado.

Lá em Percisvania eles vivem do cultivo de uvas, pois elas contêm uma vitamina sem a qual a raça Pirados não sobreviveria: a vitamina Vp.

Se todo esse universo rico de detalhes dessa cidade fictícia já chamou sua atenção, então você vai se surpreender com a história do único vampiro albino da cidade e que faz parte da banda de rock local.

Van Pirado, o personagem principal, é um menino levado, que curte rock and roll, tem cabelos compridos e amarrados – como todo bom roqueiro -, além de usar um brinco em formato de lua e um medalhão comprido com suas iniciais.

Nessa envolvente história, de Simone Pedersen, você descobrirá mistérios - como, por exemplo, o porquê de os vampiros de outrora evitarem o sol -, e se aventurar junto de Van Pirado, que descobre que sua espécie sofre o risco de extinção por causa de uma fábrica de refrigerantes – que agride a natureza - comandada por sir Gerante Fri.

A autora traz à tona, em uma trama envolvente e divertida, temas transversais como o convívio com a diferença e a consciência sócio-ambiental, visto que o personagem principal, Van Pirado, é um vampiro albino e que luta para salvar a natureza e sua espécie. A ilustração do renomado Paulo Branco aguça ainda mais a imaginação e dá vida à aventura.

Vila Felina


Editora: Horizonte
Categoria: Infantojuvenil
ISBN: 978-85-99279-22-9
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura Formato: 20 x 20 32 págs.
Ilustrações: Paulo Branco

Essa é a história da Vila Felina, um lugar onde os animais são respeitados e bem tratados, além de muito amados! Mesmo sendo diferentes, somos muito felizes, pois aceitamos nossas diferenças e somos gentis com todo mundo. Sabemos que devemos respeitar o meio-ambiente, os animais, os seres humanos e que somos todos vizinhos no planeta Terra.

E se nós respeitarmos como gostaríamos de ser respeitados, viveremos todos em paz e harmonia: gatos, cachorros, maritacas, jabuti-que-pensa-que-é-ave e, claro, a Tuca!

Aqui sempre acontece uma novidade: ou chega um novo animal ou inventamos uma nova brincadeira. É natural ocorrerem conflitos nos relacionamentos, principalmente onde moram animais tão diferentes. Mas quando conversamos e nos tratamos com respeito, as soluções são encontradas de forma simples e natural.

Um dia, se você puder, venha nos visitar na Vila Felina!

Vila felina é um livro para crianças de 7 a 10 anos, com o qual o professor poderá trabalhar interdisciplinarmente, cidadania e meio ambiente. A partir da história de Vila felina é possível abordar o respeito ao próximo, às diferenças físicas e sociais e ao meio ambiente. Lindamente ilustrado e muito bem escrito é um livro para ser usado no ensino fundamental I.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Gata de Verdade

(Aquarela de Paulo Branco)

Se me fosse dada a opção de escolher
Que espécie eu gostaria de ser
Não teria dúvidas: seria uma felina.
As gatas são independentes
E o mais importante: são livres!
Mesmo que domesticadas
Com comida e cama quente
Só aparecem quando querem...

As gatas são sinceras
Se alisam quando tem fome
Se aconchegam quando tem sono
Não falam inverdades
Se excitadas demonstram
Se contrariadas arranham!

As gatas são preguiçosas
Descansam e apreciam a sombra
Enquanto o sol escalda a gente
Mas quando a fome aperta
Levantam e vão a guerra
Caçam como guerreiras!

Quem diz que gato não ama o dono
Não entende o que é amor de verdade
Nem tesão.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Colcha de retalhos


Editora: Corpos (Portugal) - World Art Friends
Categoria: Coletânea de poemas
ISBN:
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura
Ilustrações: Paulo Branco

De cada momento que eu vivi, recolhi o momento mais sublime e os costurei em minha colcha de retalhos. Hoje esses momentos eu os vejo, cada um com seus encantos. Alguns já desbotados, pela emoção transformados. Alguns até rabiscados e muitas vezes retocados, com as cinzas do meu passado. Eu assim os coloquei, lado a lado. Costurados com a linha do tempo, com fios dourados bordados e com um acabamento esmerado. Cada detalhe dessa colcha são percorridos pelos meus dedos...


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fragmentos e Estilhaços


Editora: Inhouse
Categoria: Poemas, contos e crônicas
ISBN: 978-85-7899-064-0
1ª edição: 2010
Encadernação: Brochura Formato: 14 x 21 160 págs.
Ilustrações: Paulo Branco


"O escritor pinta o papel com palavras. O poeta pinta o papel com as cores de sua alma". Assim são as palavras iniciais e provocantes de Fragmentos e estilhaços, de Simone Pedersen.

A simplicidade das frases soltas no ar, feito "balões coloridos" que ganham o céu, com significados do tamanho da imensidão estão em seus fragmentos, ou mesmo a "força da presença da ausência infinita", que encontra nas reticências o silêncio, num grito da alma de seus estilhaços

A crônica irônica, engraçada, como em Lua de Fel, Fabula de Natal, ou tantas outras, encontram em acontecimentos simples do dia a dia o riso. Ou os estilhaços em Bichos d’alma, o sabor azedo do suco daquele limoeiro morto, pois a natureza precisa da morte para começar uma nova vida, um novo ciclo.

Tudo isso movido com o combustível do amor. O amor pela escrita. Um mundo literário: "aprendi que poeta não nasce poeta. Todos somos poetas, mas nem todos encontramos a poesia dentro de nós, mas ela está lá, escondida às vezes."

Os textos sensoriais - feitos para tocar você, para que sinta o cheiro daquele local descrito e veja a poesia discreta nas paisagens reveladas - são "pólen para florescer a alma".

Em Fragmentos e estilhaços, "o leitor vai entender que o escrito não está, mas que nas entrelinhas se esconde".

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Entrevista para a TVB - Record Campinas

Escritora infanto-juvenil insere mensagens de conscientização nos livros

A escritora tem apenas 2 anos de carreira e já escreveu 6 livros



A escritora Simone Pedersen trabalhou como advogada até 2008 e nem imaginava que se tornaria uma escritora. Ela escrevia apenas por paixão. A vocação foi descoberta de fato quando ela foi convidada para escrever uma crônica e o resultado foi um livro infantil sobre bullying. Depois da descoberta ela não parou mais e está cada vez mais motivada.

Trabalhando com narrativas simples e muitas gravuras, ela aborda temas como preconceito, drogas e a relação com os pais. A paixão que a faz escrever tanto está na possibilidade de contribuir para a formação das crianças. A reportagem de Aline Ortolan conta a história dessa escritora e de como ela trabalha. Mais informações sobre as obras dela na página "www.simonepedersen.blogspot.com".

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bando de Leitura: Novos livros e novas leituras

Copiado do blog do Bando da Leitura:



Os livros de Simone Pedersen, com ilustrações de Paulo Branco (Editora InHouse), chegaram em nossas mãos por intermédio da escritora Thaty Marcondes.
Li para todos a história de Sara e os Óculos Mágicos, foram muitos os comentários e alguns se identificaram com a Sara. Até eu.
Após esta leitura, as crianças se dividiram e escolheram os demais livros para ler em grupos. O Livro Poetando e Desenhando foi apresentando com palmas e Rep. O ensaio foi bem divertido. A leitura do Conde Van Pirado e de A Vila Encantada será apresentada em capítulos conforme combinou o grupo.

Fonte: http://bandodaleitura.blogspot.com.br/2010/10/novos-livros-e-novas-leituras.html

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vice-Versa de setembro de 2010 - AEILIJ



Olá pessoal!
O Vice-Versa de Setembro comemora 50 meses e 100 entrevistas.
PARABÉNS à escritora Simone Pedersen e ao ilustrador Paulo Branco, associados da regional SP.
Agradeço a participação.
Grande abraço,
Regina Sormani

Paulo Branco

Perguntas de Simone

1. Qual o seu processo criativo e qual técnica dá maior realização?

Eu faço arte por uma questão de sanidade mental. Meu processo criativo é melancólico, caótico e libertador. E é na aquarela que mais me realizo, o que me fascina nela é que um defeito, se bem avaliado, se torna um efeito, dando maior liberdade criativa.

2. Paulo, nesses trinta anos de carreira, quais foram os trabalhos que mais marcaram sua trajetória?

Eu já tive oportunidade de experimentar um pouco de tudo: leciono desde os vinte anos (desenho, técnicas de pintura, desenho de humor, etc.). Mas o que mais marcou foram as exposições com materiais alternativos. Em um salão usei cabelos humanos, em um hospital coloquei as tintas em seringas e para o Dia Internacional da Mulher fiz aquarelas em absorventes. Também gostei de dar aulas na TV , passando técnicas de desenho.

3. Você já foi premiado várias vezes por trabalhos de humor. O interesse por aulas nesse segmento aumentaram em função disso? Quais foram seus prêmios?

Quatro ex-alunos foram primeiro lugar no Salão de Humor de Piracicaba, o que me deixou muito orgulhoso.Eu já fui premiado em salões de arte moderna e humor, fui juiz em alguns, fui considerado o melhor desenhista de humor no Mapa Cultural Paulista. Tudo isso serve de estímulo para os alunos que estão começando.

4. Você tem feito muitos trabalhos como ilustrador ultimamente: de literatura infantil e livros pedagógicos. Acha mais fácil que desenhos de humor? Qual seu parâmetro de qualidade?

O meu foco é sempre o mesmo, seja para criança ou para adulto procuro fazer o melhor possível. Cada trabalho tem um período de maturação e cada público tem uma adequação de técnica. Mas eu mesmo sou o filtro, se não gosto de um trabalho, eu o refaço.

Simone Pedersen

Perguntas de Paulo

1. Simone, você começou escrevendo para adultos ou crianças?

Eu comecei escrevendo crônicas para um concurso literário e entrei numa comunidade que posta todos os concursos no Brasil e Portugal. Experimentei contos, poesias, minicontos e terror. Ainda falta aprender trovas... O infantil surgiu de uma forma muito natural. Comecei uma crônica sobre bullying, por exemplo, e quando terminei havia escrito o Sara e os óculos mágicos... O Vila Encantada deveria ser um texto para uma escola para pessoas especiais... Enfim, não escolho a forma, apenas escrevo e vejo depois em que se enquadra.

2. Como você vê a literatura infanto-juvenil no Brasil?

Com muita tristeza. O Brasil é um país de muitas realidades e não podemos nos basear pela classe média alta. Nossas crianças carentes não adormecem ouvindo os pais lerem um bom livros. Os pais não sabem ler muito bem, e elas próprias crescem sem saber ler muito bem. Morei muitos anos na Europa onde os bebês adormecem com os pais contando histórias, brincam com livros desde poucos meses e desenvolvem a linguagem através de várias ferramentas. Precisamos considerar a realidade das crianças brasileiras quando escolhemos os livros que a elas serão oferecidos. É utopia acreditar que a criança de 8 anos no Brasil – de classe sócio-econômica inferior - está pronta para ler o que uma criança de 8 anos lê na Inglaterra ou Dinamarca onde existe uma padronização no ensino. Conciliar essa necessidade de simplicidade sem perder a qualidade literária é muito difícil.

3. No Brasil, a maioria dos livros infanto-juvenis traz um ensinamento ou uma moral, em detrimento da literatura pura. Você concorda com isso?

A literatura pura é em si só um elixir para que as crianças possam expandir seus horizontes. Contudo, infelizmente, quando pensamos em crianças que não tem nem o que comer , que não tem um livro sequer em casa, cujos pais são analfabetos, crianças que vivem à beira da marginalidade sem pais que tenham condições de educá-las, frequentando escolas que não conseguem ensiná-las sequer a ler ou respeitar as regras básicas de cidadania, eu acredito que não temos condições ainda de abrir mão da oportunidade de conciliar boa literatura com ensinamentos básicos de ética, cidadania e respeito ao próximo, quando não ensinamentos técnicos. O que não significa que a literatura pura não deva ser oferecida concomitantemente. O amor pela leitura deve nascer por aí. Quem não gosta de ler não lê livros que ensinam.

4. Se tivesse que escolher entre escrever para adultos ou crianças, qual seria sua opção?

Se tivesse que escolher entre publicar um livro para adultos ou crianças, escolheria o infantil, pela capacidade de multiplicação da mensagem, mesmo que fosse um livro de poesias infantis, sem nenhum ensinamento embutido. Uma criança sempre tem um irmão ou amigo que acaba manuseando seu livro também. A criança comenta com os pais o que lê. Mas, seria impossível não escrever mais para adultos, mesmo que ninguém lesse, eu não teria essa capacidade de parar de escrever.

Fonte: http://aeilijpaulista.blogspot.com.br/2010/08/vice-versa-de-setembro-de-2010.html

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Boneca


Pés descalços no chão

Corpo disforme, raquítico 
Barriga grande
Dedo sujo na boca
Terra molhada,
Esgoto a céu aberto
Caixas de papelão
Lar dos subumanos
Urubus e capivaras
Animais de estimação
A boneca tão limpinha
Aninhada no coração

A menina cresceu
E cheirou cola
Depois vendeu seu corpo
Assaltou pedestres felizes
E se mudou para a prisão...
Mas a boneca, ah!
Aquela boneca
Sem cabelos
Lavada com lágrimas
Choradas pela dor de fome
A boneca, ah, a boneca!
A menina levou com ela.


sábado, 19 de junho de 2010

Buraco Negro


Assim, do nada, toca o telefone
E quando o desligo
Corro abrir a janela
Vejo no céu que uma estrela se apagou
Para o mundo que diferença faz
Menos uma estrela a brilhar?
O céu é um mundo agitado
Por cometas, planetas e estrelas cadentes
Mas na minha janela
Não havia tantas estrelas
Gostava das que conhecia
Eram parte da minha vida
Mesmo quando adormeciam
No colo do sol durante o dia
Mas agora você se foi
E o céu nunca mais será o mesmo
Um buraco negro ali se deitou
E nenhuma estrela
Tomará o seu lugar
Jamais.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Biografia


Simone Alves Pedersen formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e é mestre em Educação - Formação de Professores e Literatura Infantojuvenil. Com mais de 40 livros publicados, para adultos e crianças, obteve prêmios de reconhecido valor, entre eles Catálogo de Bolonha, PNBE, PNAIC, SESC DF.

Atualmente, é doutoranda em Educação, na UNESP Rio Claro.

Faz parte do Grupo de Pesquisa em Humanidades da Universidade Federal do ABC, em SP.

Reside em Vinhedo, no interior de São Paulo. Nasceu em São Caetano do Sul - SP há meio século. Morou em Aarhus e Copenhague na Dinamarca por 9 anos. Morou em Trieste - Itália por 2 anos.  Viaja pelo Brasil, visitando escolas e feiras literárias, ministrando cursos, oficinas literárias e contando histórias, para crianças e adultos.

Tem textos publicados em mais de 90 antologias de contos, crônicas e poesias. Escreve para jornal, revista e blogs literários. 

É patrona da Biblioteca "Simone Alves Pedersen" na escola E.M. Prof. Antonia do Canto e Silva Cordeiro em Vinhedo SP.

Participa do LITERATURA VIVA do SESI desde 2012.

Coordena no Estado de São Paulo a AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil 

Fundadora do CEV - Clube dos Escritores de Vinhedo,

Membro da AMLAC - SP, Academia Metropolitana de Letras, Artes e Ciências,
da ACLA - Academia Campinense de Letras e Artes,
da APOLO BA - Academia Poçoense de Letras, 

Membro-correspondente da Academia Caxiense de Letras e da ASES, de Bragança Paulista.


Delegada da UBT em Vinhedo.

Entre os prêmios literários, destacam-se: selo FNLIJ, catálogo de Bolonha, acervo da Biblioteca de São Paulo, obras no PNAIC, PNBE, acervo Diversidades de BH, Primeiro lugar na UBE-RJ com contos para adultos e literatura infantojuvenil, SESC-DF, Caxias do Sul, entre outros.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Eu me rendo!

Depois de adiar muito, resolvi que é hora de criar um blog. Sou assim mesmo, apesar de fã da tecnologia, evito qualquer atividade que não sinta o coração pulsar quando nela penso. Pois agora pulsou! E criei esse blog. Aos poucos aprenderei como usar essa ferramenta. Por enquanto, será apenas o "meu" blog, até eu treinar o suficiente e saber lidar com sua força expositora.